quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Meu novo peso!

Lembram que eu disse que queria chegar ao natal com menos de 110kg? Pois bem, antes de ir à ceia, eu parei na farmácia e pesei. Estava com 110,1kg. Bem pertinho, mas ainda não tinha dado. Não me frustrei muito, afinal desta conta eu ainda precisaria tirar o peso da roupa e do tênis, então, tecnicamente, eu estava com menos de 110kg. Ou pelo menos eu era esperto o suficiente para inventar uma desculpa boa o suficiente para não passar o natal deprimido

Não, eu não queria isso.

E assim foi. Como eu senti que eu abusei na ceia, no dia seguinte e em todo o final de semana que seguiu o dia 25, comendo bem mais do que o meu atual normal por refeição, pensei que tal desleixo de minha parte teria conseqüências sérias na balança, e assim, desde ontem eu retomei o ritmo de refeições minimalistas. Pelo menos no ano novo eu queria chegar com menos de 110kg. Mas, por precaução, achei bom me manter longe das balanças por um tempinho, até recobrar no mínimo o peso que eu tinha ANTES da orgia gastronômica que foi este final de semana.

O que eu não tinha em mente é que uma orgia gastronômica, pra mim, é o equivalente a um quarto do meu prato normal de antigamente. Assim, por mais que eu tenha relaxado um pouco neste pós-natal, hoje, que eu não resisti e fui pesar, eu tinha chegado aos 109,0kg. Sim, foi na mesma balança, e com roupas similares. E eu tinha acabado de jantar.

Isso não significa que eu vá descambar e comer tudo o que eu agüentar, já que o emagrecimento tá aí de qualquer maneira. Afinal, eu tenho metas, objetivos e vergonha na cara. Enfim, agora estou retomando a vida normal, embora a ceia de reveillón prometa um ou outro descontrole, e pretendo retomar minhas atividades físicas no final de Janeiro, quando eu completo os 3 meses de cirurgia (dia 19). Academia, aqui vou eu.

Com isso tudo, estou agora me colocando uma meta, um pouco agressiva, eu penso, mas é assim que se chega lá: Pretendo passar meu aniversário (23 de Fevereiro) com menos de 100kg. Se eu conseguir, (na verdade, QUANDO eu conseguir) será a primeira vez desde o começo da década de 90 que meu peso será quantificado em dois dígitos. E se isso rolar ainda antes do meu aniversário, será uma vitória.

Repassando: Eu tenho pouco menos de 2 meses para perder 10kg (no mínimo 9,1kg). Isso dá quase 180g por dia, por isso eu acho puxado. Eu não vou me frustrar se não conseguir, mas com a academia e os cuidados com quantidade/qualidade que eu pretendo tomar, não é impossível. Vamo correr atrás e torcer por mim aí, gentes!

Ah! só pra rolar uma antecedência, eu estarei na praia do dia 11 ao dia 19, então não rola post nestes dias. A não ser que no condomínio já tenham instalado wi-fi. Lets hope!

Se bem que olhando esse parágrafo anterior, até parece que eu atualizo o blog todo dia, né? Falta de vergonha na cara dizer isso... hehehe

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

É oficial! O natal chegou e com ele as minhas duas semanas sem engasgar (que sejam as duas primeiras de muitas!). E notem que eu esperei a ceia passar pra dizer isso com propriedade.

Bom, mas vamos ao que interessa, que afinal essa data é única, e este sentimento merece ser compartilhado com os amigos:




Feliz natal magro a todos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Aparentemente, eu aprendi...

Eu posso estar me precipitando, mas na véspera de natal, ou seja, quinta-feira agora, vai fazer duas semanas da última vez que eu me engasguei com comida. A lição foi dura, mas eficiente. Desde então, eu adotei duas estratégias que têm garantido minha sobrevivência desentalada. São elas:

1 - Ao iniciar uma refeição grande, tipo o almoço, por exemplo, eu começo pelo que tem de mais mole no prato. Porque eu pensei nisso? Porque assim a fome fica menor e a paciência fica maior quando eu chegar na carne, por exemplo. Simples e eficaz. Dra. Cintia, se você estiver lendo isso, recomende essa estratégia aos seus próximos pacientes. É simples, fácil, eficiente e gratificante.

2 - Essa é um pouquinho mais chata de explicar. Mas na prática é bem simples de fazer. Consiste em mastigar até tudo o que você vai engolir virar uma pasta homogênea, quase um suco. Falando assim, parece nojento, mas a verdade é que assim a gente sente muito mais o gosto das pequenas porções. Agora a parte complicada de explicar: ponha  toda a pasta sobre a sua língua (lembre-se, porções pequenas!) e aperte isso tudo contra o céu da boca. Os flúidos vão vazar pelo lado. Isso tudo que vazou, é seu, engula sem medo, mas sem pressa. Aproveite a pequena pressão no alimento e a alta sensibilidade da sua língua para ver se, de fato, a pasta está homogênea e realmente não ficou nenhum pedaço canalha que vai te dar uma tarde inteira de trabalho. Se tiver, repita do começo prestando mais atenção. Se não tiver, engula e dê outra garfada! É bem mais simples e menos nojento quando você está fazendo do que quando você está explicando. E usando esta estratégia, eu, distraído que sou, passei por várias refeições deliciosas e potencialmente indigestas sem nenhuma crise, incluindo um churrasco de carneiro. Totally pays off!

Agora outras boas notícias:

- Continuo sem nenhum sintoma de dumping. Já comi algumas coisinhas um pouco mais arriscadas, incluindo um pedacinho (pequeno de verdade, juro) de trufa, queijo Brie, coca-cola (por indicação médica, né?), e tô bem. Bem demais!

- Me propus uma meta pessoal (que eu embaraçosamente não contei pra vocês) de chegar ao natal abaixo dos 110kg. Acho que vai dar. Hoje eu peso 110,2kg e tenho ainda 3 dias antes da véspera. Vai ser próximo, pra mais ou menos, mas eu vou tentar que seja para menos.

É isso. Depois eu volto e conto mais.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Opa! Um comentário fora da família!

Tá, eu sei que o Dr. Gustavo já tinha comentado, mas aí não vale, né, eu que passei o endereço do blog pessoalmente pra ele, entonces... Mas No post (gigantesco) de ontem a Gisele comentou.

Em primeiro lugar, muito prazer, Gisele. Seja bem vinda a este ambiente virtual sugar-free! Em segundo lugar, mesmo olhando em retrospecto pro sofrimento que foi quinta feira passada, não desanime de fazer a cirurgia não, porque, se você for ver, os ganhos em qualidade de vida são muito maiores que os sofrimentos. Vamos exemplificar pra fazer bonito:

Contra (pra começar):
 - 1 mês de alimentação extremamente repetitiva. É chato, mas passa rápido.
 - Às vezes você engasga/entala. Mas se você se cuidar, não acontece.
 - Não dá pra comer o mesmo tanto que você comia. A diferença é que você não vai mais querer comer mais do que o necessário em pouquíssimo tempo. Mais uma vez, fácil.
 - Não dá pra comer de tudo (açúcares, gorduras, etc. ficam restritos PARA SEMPRE). A verdade é que isso é meio mala de conviver, mas dá pra passar sem fácil fácil!

Agora o mais importante, os pontos a favor:
 - Você vai ficar mais bonito(a). Pode ter certeza. E já na primeira semana isso se nota.
 - Você vai ficar mais confiante e seguro(a) de si. Não precisa ficar arrogante, a propósito.
 - Seu ânimo e sua energia vão aumentar drasticamente. Embora às vezes dê um soninho extra. Sei lá...
 - Coisas que não funcionavam muito bem no seu corpo (como o pulmão, no meu caso) melhoram muito. E isso faz TODA a diferença.
 - A perspectiva de vida melhora muito. Eu nunca quis morrer, mas agora eu SEI que eu devo viver por mais tempo do que eu viveria tão gordo quanto eu era.
 - Cadeiras não dão a sensação de que vão quebrar a qualquer minuto. Acredite, só isso valeria o pequeno sacrifício. Quem já caiu de bunda na lanchonete/sorveteria/padaria sabe.
 - Ônibus ficam muito mais confortáveis, e imagino que os aviões também.
 - Seu carro vai parecer mais espaçoso. É ótimo ver seu Clio parecer uma BMW. hehehe
 - Eu já acho tudo isso de vantagem e estou apenas com 55 dias de cirurgia. Tenho uma vida toda pela frente, e imagino que mais vantagens vão aparecendo, especialmente se levar em conta que eu ainda nem cheguei na metade do que eu quero perder.
 - Quando eu não tenho ataques de burrice/estupidez/distração e engulo sem mastigar direito, a vida É NORMAL. É SÉRIO. Eu vou aos bares com amigos, vou a restaurantes com a mulé, vou a tudo que é canto e sou feliz da vida.

Enfim, não fuja da felicidade por causa de um sofrimentozinho à tôa...

Abraços

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu não aprendo muito fácil não...

Queria não estar dizendo isso pra vocês. A vida pós cirurgia continua bem fácil, e essa facilidade às vezes prega umas peças em quem é meio bocó, que nem eu.




Mas antes de falar sobre isso, deixa eu pedir uma coisa: Se você é minha mãe, minha irmã ou qualquer outra pessoa que me tem em alta estima, quase como se fosse um filho, faça a nós dois um favor e não leia os próximos parágrafos. A vida vai ser mais fácil assim, e eu estou muito bem, obrigado. Não passe nervoso à tôa. A Paula pode porque ela já sabe mesmo...

Pois é, enfim, o acontecido aconteceu na quinta feira última e foi uma das coisas mais desagradáveis de toda a minha vida. Sem mais delongas, vamos aos fatos:

Por alguma razão que eu não me lembro, eu acabei demorando bastante para almoçar neste dia em particular, e dado meu bom retrospecto nos últimos dias (desde a castanha de dois posts atrás), eu acabei, distraidamente e apressadamente, engolindo um pedaço maior do que devia. Sim, de novo, e para de me olhar com essa cara de reprovação. Eu não me orgulho disso.




Eu sei que esta não foi a primeira vez, mas porque então esta vez foi tão ruim? Porque era dum tamanho/formato tal que se ajustou com tanta precisão ao meu anel estomacal que não ia nem pra cima nem pra baixo por mais que eu tentasse. Sabe o que isso significa? Não? Acredite em mim, eu sei. E dessa vez eu não vou esquecer tão fácil não. Vamos lá:

Meu almoço foi às 13:30 e a entalação foi, portanto, por volta das 14:00. Isso aconteceu num restaurante, e o banheiro local foi alvo de minha primeira tentativa de alívio. Sim, para falar claramente, eu vomitei num banheiro público, o que é uma sensação inédita (e horrível) pra quem nunca tomou um porre digno de Homero, que aliás eu nem sei direito quem é ou porque bebia tanto.

(Segundo a Wikipedia, Homero foi o primeiro poeta grego, mas não fala nada sobre porres homéricos)

Senti um alívio, mas não a resolução do problema. Tanto que antes de deixar o local, precisei voltar ao mesmo banheiro para retomar a triste labuta. Acabei voltando rapidinho pra casa junto com a Carina e o Cezar, enquanto a Paula passava na ótica ajustar seus novos e lindos óculos escuros. A propósito, a cirurgia dela foi super bem, obrigado. Quando entrei pelo portão, corri para o banheiro sem dizer uma palavra. Quase não cheguei lá. Atenção para o detalhe, o restaurante onde eu estava fica a menos de 50 metros de casa. Porcaria!

Liguei no trabalho e avisei que estava impossibilitado de cumprir meus compromissos da tarde. Fiquei em casa assistindo The Wonders, um belo filme, mas que nunca me pareceu tão ruim. A cada 10 minutos eu levantava, ia ao banheiro e punha os bofes pra fora. Eca! E começou a doer.

Lição importante para vocês, crianças: tenham a certeza absoluta de que vocês têm o número do celular do seu médico. Ele pode fazer falta. Eu achava que eu tinha o tal do número, mas nunca conferi, e dessa vez que eu precisei, não tinha. Droga!

Liguei na clínica e a secretária me falou que se a situação não se resolvesse em algumas horas, seria necessário ir ao pronto-socorro para, possivelmente, fazer uma endoscopia para remover o bagulho. Aí foi o começo do calvário. Entrei em pânico aos poucos, já me vi sedado, sendo invadido bucalmente por câmeras e pinças e, aos poucos, conforme a dor se instalava, comecei a simpatizar com essa perspectiva.

Algumas horas depois, achei que era hora de buscar auxílio. No meu desespero, tomei uma das piores decisões da minha vida: fui ao pronto socorro mais próximo, um hospital que eu não vou citar o nome, mas que se você mora em Artur Nogueira, vai saber do que eu estou falando. E se não for daqui, não corre o risco de ir pra lá, então considere-se com sorte. Se bem que, desta vez, uma parte da culpa foi minha, e aqui caberia um pedido de desculpas, não fosse o histórico interesse em tratamentos ineficazes que os profissionais deste hospital demonstram. Afinal, pra eles, tudo se resolve com soro na veia e uma assinatura numa guia da Unimed, mas divago... O pior é saber que eu sabia disso e não decidi ir a outro lugar.

Ao chegar ao local, eu fui logo perguntando se eles tinham equipamento de endoscopia, afinal seria a solução que a minha clínica tinha indicado caso a situação se prolongasse. A médica que me atendeu argumentou que o tratamento correto seria aplicação de remédios via soro (que surpresa!) e insistiu que a minha instrução estava errada. Relutantemente eu aceitei, embora no coração eu não tenha aceitado, afinal eu estava nervoso e descontente com a alternativa oferecida, mas vambora. Fui porcamente examinado, tiraram apenas minha pressão e temperatura, a despeito de eu não ter sintomas de febre ou pressão alta ou baixa. Beleza, nada de errado, mas o problema era no estômago, lembra? Eu não só lembrava como não pensava em outra coisa. E tinha a nítida impressão de que nada daquilo iria resolver. Talvez um Plasil aliviasse os sintomas, mas não ia fazer a bagaça descer, droga! Mesmo não facilitando, aceitei.

Chega a enfermeira. Muito simpática, é verdade. Mas pela primeira vez na vida alguém conseguiu errar uma veia minha! E muitas vezes ela tentou puncionar a mesma veia na parte de cima da mão direita e não conseguiu. Droga de novo! Mudamos de braço e de lugar. Agora o alvo era uma veia no cotovelo esquerdo. E ela errou de novo! E tentou muitas vezes de novo! Damnit! Isso dói, pô!

Sem ver sucesso, me pareceu que Nosso Senhor estava querendo me dizer alguma coisa. E meu estômago também estava querendo me dizer outra coisa bem diferente. Fui correndo ao banheiro e vomitei de novo. Mas agora fiquei em real e inegável pânico. Saiu sangue junto. Tudo bem que foi algo em torno de meia gota de sangue, mas pô, eu estou com um corte recém feito por dentro, e eu não quero que ele abra! Foi a esta altura que a Paula, que estava comigo desde o começo, teve a melhor idéia da noite: Ouvindo a médica dizer que para fazer a endoscopia eu teria que recorrer ao hospital onde meu médico atendesse, ela decidiu ligar na Beneficiência Portuguesa, e foi à portaria do hospital para procurar o número de telefone!

Da minha perspectiva, era a salvação! Mas o hospital em questão não ia deixar alguém se recusar a tomar soro na veia e deixar barato, e eu devia ter previsto isso! Em menos de 5 minutos, a Paula voltou apressada da portaria, me dizendo que a gente ia embora. Senti alívio pela frase e preocupação pela voz/cara dela. "Porque?, conseguiu falar lá?, o que eles disseram?" perguntei eu, e ela só disse que no carro ela responderia. No caminho da rua, a médica até falou en passant  "melhoras, hein?", e eu senti uma ponta de simpatia pela criatura. Mal sabia que eu tinha acabado de ser convidado a me retirar do hospital pela médica. Tudo bem, eu realmente não estava colaborando, mas vamos combinar que todo o atendimento até ali não estava colaborando também! E vamos deixar claro também que estamos falando da mesma equipe médica que só enfaixou o braço machucado da mãe de um amigo meu sem sequer tirar radiografia, e depois ela (ela a mãe, não a médica) descobriu que o braço estava quebrado e precisou de atendimento de emergência e cirurgia também de emergência em Campinas. Quer respeito, seja competente ou, no mínimo, responsável.

Bom, seguindo a idéia da Paula, que a essa altura estava possessa comigo e com o hospital, justificadamente, afinal foi ela que passou pelo embaraço pelo meu 'mau comportamento', liguei para Benê (Beneficiência portuguesa, para os íntimos) e pedi o celular do Dr. Gustavo. A moça, de quem eu não lembro o nome, pegou meu telefone, entrou em contato com o dotô e em menos de 5 minutos ele estava me ligando. Ah, se a gente tivesse tido essa idéia antes...

O doutor me tranqüilizou, disse que o sangue era normal para quem vomitou desse tanto, e que se eu fosse pra Campinas agora pouco eu teria para fazer. Disse ainda que se a solução que ele me passaria por telefone não resolvesse, no dia seguinte ele me encaixaria numa endoscopia no primeiro horário, mas que era 90% de certeza que eu não teria que fazer nada disso. E me passou uma solução caseira que de tão simples parecia xamanismo. E só lembrando que a essa altura eram quase 9 da noite, ou seja 7 horas de sofrimento depois. E a perspectiva de uma noite similar àquela tarde me dava calafrios...


Ele me mandou tomar coca-cola em golinhos minúsculos até liberar o fluxo. Foi o que eu fiz, e em menos de 10 minutos parecia que alguém tinha dado descarga no meu estômago, eu senti tudo fluir de novo! Aliás, pensando bem, essa metáfora é bem legal, porque diz a lenda que Coca desentope privada mesmo, né?




[modo Garfield = ON]

E mais uma vez minha vida foi salva pelo milagre da Coca Cola.

[modo Garfield = OFF]


Agora, falando sério, se você, pós operado safado (ou tonto e distraído como eu) resolver abusar já que a solução é simples, lembre-se que a coca cola é cheia de açúcar, e portanto engorda. E se você quisesse engordar de novo, pra que você teria feito a cirurgia, afinal de contas? E além disso, ela é cheia de um ácido que eu não lembro o nome, que rouba cálcio do seu organismo, e você já tem dificuldade de absorver cálcio, lembra? E além disso, ela tem gás, o que em tese ajuda a dilatar o seu estômago e perder todo o esforço que você fez até agora. E além disso tudo, ela pode causar dumping, e você não quer isso pra sua vida. Acho que já dei motivos suficientes pra você não querer abusar desta solução. E também, já falei demais, né?

A propósito, mãe, eu não tinha falado pra você não ler isso?

Beijos

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Redenção da castanha! / Boa sorte, lindinha!

Ontem eu postei que eu ia passar um tempo só comendo alimentos mais macios, mas à noite eu fui à casa da minha mãe e decidi que se eu não encarasse os meus medos de frente eu seria pouco mais do que um saco de batatas, que, a propósito, tá ficando com menos batatas dentro.

Sim, senhoras e senhores, eu comi uma castanha. E mastiguei feito gente grande! E foi uma beleza... Tô feliz, mas NÃO VOU RELAXAR, promessa de guitarrista!

Outra coisa: hoje à tarde, a Ana Paula vai fazer cirurgia de correção para deixar de usar óculos! Boa sorte pra você, minina! Eu vou estar lá do seu lado, mas vou registrar publicamente aqui o meu desejo de que tudo (eu disse TUDO!) corra bem. Bejim!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Os pequenos percalços

Fala aí, gente boa!

Seguinte, eu tenho aprendido uma coisa a poucas mas duras penas. Quem quer ser feliz com essa cirurgia (EU QUERO!) PRECISA aprender a mastigar com calma e atenção. EU sei que eu já disse isso no post anterior, mas é que ontem eu acabei engasgando com um pedaço de castanha. Droga, isso dói! Agora eu penso que vou passar um tempinho comendo só alimentos mais macios, até pegar o jeito de verdade.

Eu não quero ter que passar por isso de novo. Eu não pretendo passar por isso de novo. Ontem, minha pressa em engolir estragou um final de tarde que tinha tudo pra ser ótimo. E, além da dor que eu passei, esse tempo não volta mais, entonces é um péssimo negócio.

Agora vamos à situação atual: Segundo a última pesagem oficial, eu estava sexta feira última com 115,5kg, ou seja, tinha perdido 22kg. Penso eu que hoje eu já esteja com 115kg redondos, uma desaceleração considerável, mas fácil de entender, afinal eu passei o final de semana num hotel e comi um pouco mais do que como normalmente, e lá correu tudo bem. E além disso eu já retomei o ritmo, e voltei oficialmente a fazer caminhadas, o que deve trazer a perda de peso a um nível próximo do esperado. Se tudo correr bem, eu quero passar o reveillón com menos de 110kg. Acho até bem fácil disso acontecer.

Agora, pondo em termos mais práticos, especialmente pra você, mulher, que acompanha fielmente este blog que agora vos fala, e provavelmente entende mais de moda do que eu ou 99% dos homens do mundo, sexta feira eu fui comprar duas calças. Pois bem, um mês atrás eu usava calças número 62. uma semana atrás eu descobri que eu estou usando calças número 52!!!! E já sinto elas mais folgadas hoje do que no dia em que eu as comprei...

Arrivederrrrrrci!

Oscar Gorlomi Calstrom Deccocco